ESPORTE 

Manoella Aparecida, da seleção brasileira de ginástica aeróbica, chega esta semana para disputar o Mundial

Manoella Aparecida, da seleção brasileira de ginástica aeróbica, chega esta semana para disputar o Mundial
A ginasta Manoella Aparecida disputará pela primeira vez o Campeonato Mundial de Ginástica Aeróbica, que neste ano será realizado em Guimarães, Portugal. A jovem de 13 anos espera que sua mãe, Danielle, consiga apoio para viajar como fisioterapeuta da equipe. Ela atende as atletas do estado do Rio de Janeiro como voluntária e em outros campeonatos que conseguiu acompanhar atendeu vários atletas da equipe do Brasil.
“A Manoella é a caçula de três irmãos. Como minha filha do meio é portadora de necessidades especiais, fiz faculdade de fisioterapia para reabilitá-la. No entanto, a Manoella também se beneficia da minha faculdade porque acabo atuando na prevenção de lesões e melhora do seu desempenho. Ela está pedindo muito para eu ir pois meu trabalho como fisioterapeuta faz a diferença e pelo apoio a equipe”, conta Danielle.
Uma empresa privada de saúde concedeu a passagem para Manoella viajar para a competição. A mãe da jovem atleta conta que foram feitas rifas, bingos e leilões de camiseta de futebol na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde a família mora, para arcar com as despesas da ginasta em Portugal. “Agora espero conseguir ir viajar e depois arrumar algum lugar apenas para dormir já que durante o dia passarei os treinos e campeonatos com as atletas”, diz Danielle.
Campeã brasileira, campeã sul-americana e prata no Pan-Americano de 2017, Manoella Aparecida competiu em Portugal nos dois últimos anos. “Será o primeiro mundial dela e ela está indo com fé. Não é um campeonato fácil de se disputar, principalmente porque a categoria individual gera uma expectativa muito grande. Se eu não conseguir ir, sei que ela vai ter o apoio de Portugal. A Manoella é neta de portuguesas por parte de pai e tenho certeza que ela será bem acolhida. Não foi nada fácil ela chegar no Mundial, enfrentamos muitas dificuldades”, destaca a mãe da atleta que iniciou na ginástica com 6 anos de idade graças a um projeto social que aconteceu na escola pública onde ela estudava na época.

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